terça-feira, fevereiro 27

Se for permitido etc.

I.
Quando eu me apaixonar
não existirão mais noites,
trevas no meu coração.

Quando eu me apaixonar, as horas
estarão distantes, antes "ser" do que
razão.

Quando eu me apaixonar,será o agora
não mais futuro,nunca mais buscarei
luzes no escuro.

Quando eu me apaixonar,serei estrela no
ar do seus sonhos,serei a meta final dos
teus planos,e você será pra mim tudo que
me faz sentir.
---
II.

Se for permitido eu te amar
sem notar as barreiras do tempo
se for permitido coexistir, que sinta
também este sentimento.

Se for possível nunca esquecer do
doce prazer que toma meu corpo
as lembranças me remeterão
ao teu rosto.

Que seja também verdade
absoluta que o amor começa de novo.

Se houver realmente uma forma certa de amar
intensamente,incessantemente você apenas
faça que eu me entregue, que renegue meu passado.

Estar com você é como ter tudo que quero ao meu lado.

(Merecia a publicação. Aí estão as duas. T. -)


Ana Carolina F.de Paula - História - 1º periodo

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quinta-feira, fevereiro 22

O livro pela capa

Considero o ato um mecanismo natural de defesa. Tão natural que o utilizamos sem mesmo perceber. Involuntariamente ou não, esse julgar pela aparência remete-nos a conceitos concebidos a partir de experiências vividas, narradas, lidas. As premissas de um contato puramente visual informam-nos a respeito do objeto alcançado pelo olhar, iniciando uma pré-análise responsável pela adjetivação do objeto. Este procedimento é comumente utilizado num primeiro encontro para criar a expectativa do que está por vir. Conseqüência disso é a conclusão que nos leva a agir, por vezes de maneira precipitada, causa da frase controvérsia: “A primeira impressão é a que fica”.

Não acredito na frase citada! Alguns fatores colaboram para derrubar este paradigma comportamental imposto (adivinhem por quem). Só para citar um exemplo bastante conhecido, cuja lembrança emergiu da minha memória, temos uma propaganda de desodorante (mais uma vez não citarei a marca, até porque nem sei se ainda é veiculada) “batendo ou que batia nesta tecla”.

Ora, o nervosismo nos faz agir de maneira diferente, inesperada; assim como a ansiedade, a raiva, a felicidade, o mal-humor, a fadiga, o luto, a tristeza, o amor; destacando apenas alguns motivos/sentimentos que norteiam nossas atitudes, desde um simples aperto de mão a um soco na cara. O mais importante é saber utilizar os artifícios que temos a nosso favor, não esquecendo do respeito dispensado ao outro, ao próximo, com a intenção de ser mútuo, recíproco.

André Luis - Letras - 2º período

segunda-feira, fevereiro 19

Livros Books Livros!


Agora, pelo blog, também é possível comprar livros da Amazon com desconto. Na ferramenta de busca ao lado, livros novos e usados, em inglês, baratinhos.

Na seção de links, livros clássicos e gratuitos na The Online Books Page. A maioria está em inglês.

domingo, fevereiro 18

Um brasileiro qualquer

Um brasileiro qualquer. Uma idade qualquer, uma aparência qualquer, de qualquer lugar, de qualquer família. Desempregado, pouco estudado, e aqui considere-se o pouco estudo como o ensino médio técnico completo e mais um cursinho especializado em qualquer área.

Calmo, sóbrio, de atitudes insuspeitas, incorrigíveis. Após a formação escolar, vida adulta iniciada com todos os encargos inerentes à mesma. A esperança e o frescor do começo o conduzem a uma busca incessante, sem fadiga, por algo melhor.

Melhor condição de vida, auxiliar o sustento familiar, conseguir a independência para mandar nas próprias atitudes, conquistar os bens almejados, enfim, seguir o curso natural da vida, considerando que o curso natural da vida seja nascer, crescer, estudar, trabalhar, formar família, corresponder ou não às expectativas geradas pelos papéis atribuídos pelo status naturalmente adquirido no decorrer da vida e/ou herdado, envelhecer, morrer.

No percurso, começam a mostrar-se os obstáculos. “Não”, “Talvez”, “Pode ser que sim”, “Aguarde nosso contato”, “Assim que surgir uma vaga compatível o chamaremos”, “Infelizmente a vaga foi preenchida”: frases constantemente utilizadas em resposta ao pedido de emprego nos diversos locais procurados, sem contar a vasta concorrência que se mostra como adereço da dificuldade.

“Compre tal e fique all”, “Adquira já, você precisa”, “Tendo isto você consegue aquilo”, “Se você tiver (...), tudo será mais fácil, e você será mais aceito”, “Comece agora”, “O que você está esperando”: estas são vendidas pela propaganda, anunciadas nas mídias, das mais populares às mais requintadas, veiculadas por toda parte, confundindo, enganando, perturbando, iludindo, destruindo, desfazendo, separando, contaminando.

“Preciso disso”, “Preciso daquilo”, “Está faltando”, “Não sei como vamos conseguir”, “Meu Deus!”, “Calma, meu filho, tudo vai dar certo (...)”: estas são as mais familiares, e as que mais surtem efeito. Pedidos, às vezes indiretos, insinuados, reclamações, queixas, conselhos e avisos fazem parte dos diálogos, quando eles existem. Infelizmente os diálogos desaparecem, se desfazem, se ocultam entranhados na mais íntima e profunda solidão.

Os sentimentos começam a mudar. Aos poucos a agonia se apresenta; o desespero aparece; a raiva induz; a cólera dita o ritmo; o ódio faz bater o coração; e querem ser parte constante do todo, do cotidiano; e requerem viver, agir, falar, controlar, precipitar.

Valores confundem-se no mar de informações abstratas, concretas, objetivas, indiretas, subjetivas, denotativas, diretas, conotativas, livres, soltas, verídicas, falsas, necessárias, dispensáveis, duvidosas, esclarecedoras, obscuras, disfarçadas.

“Por quê?”. Não posso ter isso e fulano tem, não posso fazer aquilo e beltrano faz, não posso usufruir daquilo e cicrano pode. Convites apresentam-se a mim, de todos os tipos. Vários caminhos oblíquos mostram-se defronte à minha indecisão, instigando-me a participar de algo antes inatingível ou que eu pensara ser inalcançável, diante das minhas limitadas possibilidades, expandindo-as.

“Mas (...)”. E os sentimentos e vidas alheias. O que minha decisão causará a mim, a meus entes e a meu próximo. Eles não pensaram nisto, não pensam. Não consideram estas hipóteses. Detêm o poder para cuidar do todo, trabalhar em prol do geral, melhorar as condições de outrem. Até conseguir tal poder, apresentam-se da melhor e mais humilde maneira possível. Frases prontas, de efeito, slogans, musiquinhas e etc.

Um palco. Um microfone. Uma platéia, que aceita o título de néscia. Fogos desempenham o seu papel. Seguranças vigiam as redondezas, como se o local estivesse repleto de potenciais criminosos, ou então o protegido tivesse agido de maneiro incorreta e fosse sofrer as conseqüências de seus atos. Fotos salpicam, aos montes, em todas as direções. O circo está pronto para apresentar mais um espetáculo. O protagonista atrasa, um pouco.

Faz suspense. Brinca, debocha e finalmente decide aparecer. A máscara do sorriso, bem confeccionada, estampa sua face. Um tiro, certeiro, atravessa o cérebro. Correria, agitação. O bloqueio se forma; tarde. Está feito. Não resolverá, mas a minha vingança foi mais forte que eu. Terá sido atitude sensata, tanto a minha quanto a dele ?. E a família dele. E a minha. E eu mesmo. A única palavra que consegui escutar e seguir foi Revenga. Herói ou vilão (...)

André Luis - 2º período - Letras

quinta-feira, fevereiro 15

Submarino e outras avenças

Prezados,

os livros recomendados em sala de aula podem ser comprados pelo meu site no Submarino, a preços módicos. Para acessar, cliquem no link e insiram a identificação do professor: THIME.

Na barra lateral, há, agora, um campo de busca e uma sala de bate-papo. Há, também, links para os sites do Submarino e do Buscapé , site de comparação de preços.

Divirtam-se.

domingo, fevereiro 11

Às vezes (Letra)


Às vezes eu olho pra você

e me pergunto se existe alguém mais bonito.

Às vezes eu penso em você

e quando vejo do nada já estou sorrindo.

Às vezes eu quero te esquecer,

te tirar da minha cabeça, mas não consigo.

Minha mente me leva até você,

é como se ela quisesse te guardar comigo.


Ah meu Deus! Como é que eu faço pra viver assim?

Se o quanto mais me lembro dela, mais eu me esqueço de mim.

Ah meu Deus! Pra onde é que foi a minha paz?

Se a cada dia eu só penso nela mais e mais e mais.

Hugo Pereira - 1º Período - Candelária

terça-feira, fevereiro 6

Exercício I - Escuridão

Cansaço
Medo
Tensão

A faca corta o cérebro
Aspirina não

Preciso de algo mais forte
Algo menos que morte

Uma dose de algo
Um gole de solução

Um delírio
Um desejo

Por mais passageiro
Alguns momentos de estupor
Paixão

Entorpecido
Abatido
O conforto é escuridão

Ao lado da cama, a garrafa quebrada
O líquido se espraia pelo chão

O abraço chega
Tarde
Sempre
A dose errada
Amarga
Solidão

O coração pára
Pulso não há

Asas se fecham
Negras agora
Escuridão

Sigo Sozinha

Sigo sozinha, sem eixo sem porém
Sigo minha vida com erros, sem ninguém.

Vou onde eu quero, pra onde eu vou, o sol
não nasce, aqui estou.

Sigo sozinha, andando indo além, além do vento, do tempo que vai e vem.

Sigo sozinha, não tenho medo de me machucar, nem os obstáculos da vida me fazem chorar.

Nada me pára, nada me contém, nem você, nem o mundo, nem eu mesma me conheço bem.


Ana Carolina F.de Paula 1° período-História
*imagem: Capa do livro "Black Girl in Paris", de Shay Youngblood.