A solidão e a Covardia
Escondidas na sombria vida estamos eu e você
Solidão e covardia, que bela dupla fazemos
Será que voaremos nesses nossos momentos
E mesmo que voemos, será sempre esse vôo cego.
Casal da diferença que se parece. Dupla do tato!
Nos procuramos e num embate de corpos candentes de fúria
Desejo te ver, te sentir, mas dá um medo, covardia.
Não consegue enxergar a oportunidade do novo dia.
Santa paz? Que nada! Santa agonia, santa paciência. Que espera!
Eu me afundo num negro mar de omissões, saudades e submissões, solidão.
Essa sou eu, esse sou eu. Fadado ao desprezo, num desvelo
Noites de vela em busca de apenas um toque seu.
Sem juízo, sem remorso, mas não há solidão sem culpa, sem ódio
Meu trágico destino, mas por quê não dizer nosso?
Longe estou para saber, fora da órbita normal, sozinho
Certamente o mais lindo par do mundo, embora seja na minha opinião
Par de vagabundos, desnudos, fracos, estúpidos, sem vida, sem escúpulos
Mas ainda em noite que não clareia o nosso amor nos incendeia.
28.03.07
12:07 (noite)
João Claudio de Lima Júnior
2 Comments:
Alou, Junior. Sai dessa, meu irmão. A vida é muito mais do que perda(s)...E vê se responde os contatos que algumas pessoas da turma tentam fazer com você. Abraço :[
Uau!!! Gostei muito cara!!!
Mas não fica longe do seu par não! Chega junto!
(leviana , mas sinceramente ) : )
Su
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