A amargura do abandono
Contigo dividi meus sonhos mais íntimos.
Você conhece meus pensamentos, até os mais ínfimos.
Minha esperança esteve derramada sobre seu colo.
O que eu posso fazer? Você me deixou.
Esqueceu-se do completo amor, me abandonou.
Como eu hei de viver assim?
Quero, de mim, você perto
Embora não posso negar que me deixaste o peito aberto.
Feriu-me! Não sei se há volta, pois aprendi a curtir a revolta.
Sou um execrado, humilhado, escrachado
Mas tudo isso tem me preparado.
Sobre tudo estou firmado alegremente.
Tenho prazer nessa nova fase, mas deixe doer
Afinal que regozijo se entenderia sem o sofrer
Em tudo tem seu tempo, nada chega a ser um tormento.
Na vida do homem não pode faltar amargura
Por mais que vida nem seja tão dura
Quem não se amargou nunca conhecerá o doce do viver.
João Claudio de Lima Júnior; 08/12/2006 para Ludmilla
2 Comments:
Quanta intensidade!
Meus pesares pela infelicidade.
Se precisares,
podes contar com minha amizade.
Abração :[
Me identifiquei muito com a Hilda, em boa hora.
abraços de50u54
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