quinta-feira, novembro 30

Maldição por Vingança

Vivendo assim dói, dia após dia.

Chora João a sua eterna melancolía.

Não há o que dizer, tudo já foi dito.

Qualquer outra resposta, hei de buscar no infinito.

Então me resta apenas silenciar o coração.

Calar, que rasga o meu peito a emoção.

Mas um dia econtrar-te-ei buscando aflito.

O que outrora negaste num tempo

Será o seu eterno tormento, lento.

Vagarosa, se abre em ti a angústia, o sofrer

E eu, ao lado do teu leito, vejo-te fenecer

Buscarás em todas as partes e não encontrarás

A compaixão, o favor, o amar de ti se afastará.

Tu me abandonaste e por vingança sua morte hei de ver.

Ana Isabelle Francesca Frida Filjakowisk Amil – 26/10/06