quinta-feira, dezembro 7

Dois Poemas

Mão Dupla


Adeus, ela disse

Depois disso, estilhaços e sangue

Suor e lágrimas ,lágrimas ,lágrimas

Que venham o sono fingido e o sorriso amarelo

Que venham o conformismo e as perguntas estúpidas

A mão no ombro e a vida é assim, o amor é assim

Um dia de tempestade, outro de bonança

Foi o que ela disse ao voltar

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Crise (in)existencial

Não sou nada

Eu sou nada

Não tenho certeza

Só sei que quero ser nada

Não quero ser nada

Vazio, nulo, inexistente

Disso eu sei:

Quero ser insípido, inodoro, silente

Como era no princípio e como há de ser no fim

Diego Froes

(Letras 1º período)

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Valeu, Diegão
Gostei muito da sua "fala"!
Continue escrevendo e publicando, ficaram ótimos.
Abração :[

9:28 AM  
Anonymous Anônimo said...

Expressivo!!!!

Impossivel evitar a releitura!!!

Parabens!!!

9:22 AM  

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