Dois Poemas
Mão Dupla
Adeus, ela disse
Depois disso, estilhaços e sangue
Suor e lágrimas ,lágrimas ,lágrimas
Que venham o sono fingido e o sorriso amarelo
Que venham o conformismo e as perguntas estúpidas
A mão no ombro e a vida é assim, o amor é assim
Um dia de tempestade, outro de bonança
Foi o que ela disse ao voltar
Crise (in)existencial
Não sou nada
Eu sou nada
Não tenho certeza
Só sei que quero ser nada
Não quero ser nada
Vazio, nulo, inexistente
Disso eu sei:
Quero ser insípido, inodoro, silente
Como era no princípio e como há de ser no fim
Diego Froes
2 Comments:
Valeu, Diegão
Gostei muito da sua "fala"!
Continue escrevendo e publicando, ficaram ótimos.
Abração :[
Expressivo!!!!
Impossivel evitar a releitura!!!
Parabens!!!
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